Acordou. Respirou uma vez mais. Olhou para o lado e viu-a. Era apenas mais um dia naquela oriunda cidade. Pensava que nada iria acontecer senão um simples tomar de café e beijá-la. Ele costumava amar a maneira de ela se sentir tão confortável á sua frente. Ele sabia e sentia o quanto isso valia. Amava-a. Amava-a realmente. Sabia o quanto se sentia mal se neste momento tudo voltasse atrás. E o seu ‘’sim’’ se transformasse num ‘’não’’.
Naquele momento pensou e reflectiu sobre aquele dia á um ano atrás, aquele tão esperado dia, em que o embaraço já enchia todo o seu ser. Ele tinha a alma repleta de boas memórias. O seu primeiro beijo.
Estava orgulhoso da escolha que tinha feito. Sentia-se mesmo orgulhoso.
A sua cara esboçou um sorriso. Por mais que tenha tentado, não conseguiu conter aquele sorriso.
Dirigiu-se lá fora. Sentiu a brisa fresca embater-lhe contra a face. Estava feliz. Não só “feliz”. Estava radiante. Voltou a sentir uma fresca sensação de bem-estar. Mas desta vez, já não pensava que este seria um dia igual a todos os outros.
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Subia as escadas que o dirigiam ao quarto, que á momentos atrás tinha deixado. Sorriu mais uma vez ao contemplar a sua face. Era tão bela. Tão simples. Tão natural. Nunca mais a queria deixar. Nunca mais. Agachou-se para a beijar. Pousar os lábios na sua pele. Tocar-lhe como se fosse a última vez. Deitar-se a seu lado como se o mundo nunca mais fosse o mesmo. Agradecer-lhe o facto de o seu apoio ter sido e ser o melhor.
Ele adorava-a de todo. A sua personalidade era tão radiante.
O que sentia, ele pensava ser amor. Apesar de ser tão novo, que nem sabia bem o que o amor era. Pelo que ele tinha ouvido pela sua mamã na sua vida toda. “o amor é um sentimento que não se consegue descrever muito bem. Sentes-te envergonhado. É como se um montão de borboletas estivessem a viver na tua barriga, e a sensação fosse a melhor do mundo’’
Ele sabia tudo acerca dela. Sempre que o seu sorriso não era tão potente, ele simplesmente sabia que alguma coisa não estava bem. E por mais que ela dizia que não se passava nada, ele continuava a perguntar. Não se conformava com tal coisa. Precisava de apagar a beata algures acesa.
De repente, ele percebeu que ela tinha acordado. Estavam a olhar os dois, em silêncio, um para o outro. Ele só pensava que devia dizer alguma coisa. Mas antes de ele poder abrir a boca, os lábios dela beijaram os dele. Ele sentiu o seu bafo, doce como a luz do sol. Sentiu-se tonto, sentiu-se como se a brisa o fizesse flutuar. Ele amava-a mesmo.
Ele nunca mais a iria largar. <3
«quem me dera»
«quem me dera»
acho que já não me importo com isso.
ResponderEliminareu estou bem. Finalmente. E se Deus quiser, irei permanecer assim: Bem.
Acho que a minha última descoberta, foi a grande gota de água, e acabou com qualquer tipo de sentimento que eu nutria por ele.
No entanto, vou continuar a escrever para ele. Faz-me bem, e de certa forma, nem sequer é para ele. Mas sim, para o coração dele que sempre me acolheu, apesar de tudo.
Obrigada :)
e a propósito, ontem aceitei o teu comentário, mas esqueci-me de responder. Não tenho preferência entre cidades, mas adorava ir a Cabo Verde, Egipto e Venezuela :)
É qualquer coisa de inexplicável, tudo o que ele me fez passar. Desiludiu-me de uma forma bastante incrível. Deu a conhecer uma pessoa, que eu nunca pensei que existisse. Tentei arranjar desculpas para aquele afastamento dele, quando a resposta estava mesmo debaixo do meu nariz. E eu já lho tinha dito, e ele negou-me vezes e vezes sem conta. Chamou-me paranóica, doida, tudo e mais alguma coisa. Uma das frases, que ele me disse depois de acabar comigo, foi: Quiseste dar para esperta, e f*deste-te.
ResponderEliminarNem sabes o quanto aquilo me custou. E ele mentiu-me. Fez-me sentir culpada, disse que fui eu quem destruí a nossa relação e que eu nunca dei nada por ela, quando eu agora, ao fim de dois meses, venho a descobrir que foi ele que acabou com tudo, com uma traição. E ainda por cima, com uma gaja, que esteve com ele uma semana e voltou para o ex-namorado. Wtv.
Amei. Muito. E era uma espécie de amor louco. Ele agora, não merece é nada. E é o nada que eu lhe dou.
Deve ser brilhante *.*
acho que a escrita, me ajudou bastante nesta fase. Foi o meu maior apoio, e era unicamente através dela, que conseguiria descrever parte do que sentia. A escrita alivia-me. Mesmo muito.
ResponderEliminarPois , parece que não era. Dantes, quando me lembrava dele, sentia uma saudade tremenda. Hoje, lembro-me dele, e já não as sinto. Sinto que desperdicei uma parte da minha vida, por nada. Lembro-me dos abraços e desejo nunca os ter recebido. Não sei. Sinto mesmo nojo dele.
Exactamente.
Acredito sim. Acho que todas as que comentam, comentam porque sabem o que é sentir isto que sinto.
felizmente já não magoa, e finalmente consigo olhar para a frente, sem medir o passado.
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