terça-feira, 9 de agosto de 2011

talvez uma falsa esperança

sempre acreditei realmente em amor, era uma daquelas palavras que em criança me faziam rir para mim própria ao pensar no futuro distante, sem ter que me preocupar. ingénua era eu, certo? ao fim de contas ninguém encontra o seu principe encantado. a vida torna-se um enredo complicado, dificil de seguir, desisto e entrego-me ao mar, desisto de todas as minhas forças e simplesmente vou. parece que ninguém quer saber, o sofrimento povoa o meu redor á espera do momento preciso para atacar, quando ninguém espera ali está ele. porquê? os pesadelos tornam-se cada vez mais intensos e tenho medo que qualquer dia se tornem realidade, tenho medo. privo-me de ti. queria lembrar aquele beijo á noite junto ao piano, lembro-me daquele abraço que curou toda a minha chamada dor, lembro-me daqueles sonhos que costumávamos imaginar no céu escasso lá no alto. lembro-me e tenho saudades de tudo. seria um pedido imaginável da minha parte voltar tudo ao mesmo? provavelmente. fumo mais um cigarro e penso no que será o amanhã enquanto ao mesmo tempo o fumo parece tecer cada extremidade do meu frágil corpo. sabendo que a seguir se segue um pesadelo, cada vez mais insensível ao tom a que se apresenta. talvez uma falsa esperança, fecho os olhos e adormeço. continuo á espera de ti, meu anjo da guarda.

1 comentário:

  1. awwww obrigada! *-* é com sobreposição de fotografia. ou seja sobre a foto da roupa sobreponho outra fotografia e esta por sua vez tem várias cores que fazem aquele efeito.

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