Não quero saber qual o meu futuro poderá ser, não sei se será feliz ou uma miséria. Ou simplesmente um intermédio desses dois factores.
Uma brisa suave nas folhas, num dia quente de Verão. Um cigarro com uma beata ainda acesa á espera que alguém a apague, andando á deriva num sopro.
Quero viver o presente, esquecer o passado e não pensar no futuro.
Quero que abram a boca, digam que me amam, e d seguida sentir o doce bafo ir contra a minha face.
O futuro está distante. O minuto a seguir parece estar igualmente longe.
Escrevemos linhas e linhas, á procura do que falta. Escrever parece dar uma leve sensação de prazer. Quero que essa leveza me inunde o espírito e me deixe voar.
Esvoaçar o cabelo, sentido a água tocar todo o meu ser. Fazer desse ribeiro o meu extenso oceano.
Fazer com que o desejo se extingue e mais nada sobre sem ser pureza.
Quero que a luz quase extinta de um candeeiro ilumine toda a beleza interior, e ensine as pessoas a amar como nunca amaram.
Quero viver contigo os momentos de felicidade, e que estejas presente com ainda mais força nos de tristeza.
Para as pessoas a vida não parece justa. Mas acho que saber que amámos uma outra pessoa com toda a alma, para nós já é o suficiente.
É este o presente que quero viver. Pois sem ti, o meu “futuro” não existia.
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